Varela voltou a ter oportunidade na baliza e correspondeu, até mais tranquilo e confiante que no arranque da época. Douglas voltou a ter minutos para recuperar a forma mas ainda é notória a falta de ritmo e de ligação com a equipa. A meio campo parece que o trio veio para ficar e Samaris teve na sua frente Pizzi e Krovinovic. Nas alas e no apoio ao avançado Jonas tivemos Cervi e Rafa.
Boa entrada em jogo, acutilantes e confiantes, na procura do golo. Após várias oportunidades surgiu através de um pontapé de canto estudado com Luisão a deixar passar o passe rasteiro de Pizzi até à entrada da área onde Cervi chutou de primeira para o fundo das redes. Vantagem mais do que merecida é que já tardava em chegar. Depois do golo deu-se o habitual nesta época... a equipa retrai-se e entrega a posse de bola ao adversário e fica à mercê do empate de forma escusada.
Esta tendência só se alterou, já na segunda parte, após Rui Vitória começar a mexer na equipa. A entrada do estreante americano Keaton Parks para o lugar de Pizzi veio acordar o meio campo, com este a participar ainda na bela jogada do segundo golo, apontado por Krovinovic. Estava selada assim a vitória, com inteira justiça, da única equipa a jogar futebol.
É triste e por vezes nojenta a forma como este Vitória de Setúbal usa e abusa das simulações para quebrar os ataques adversários e para beneficiar de faltas. E tudo isto com inteira benevolência da equipa de arbitragem que ontem tudo fez para controlar o ímpeto atacante da nossa equipa e enervar a mesma.
Mais um passo dado rumo ao Jamor.
Vamos Benfica!
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